sábado, 27 de março de 2010

2ª Visita Técnica - Memorial dos Povos Indígenas

Na última sexta fizemos a segunda visita ao Memorial dos Povos Indígenas, museu adotado pelo curso. Os que não compareceram à primeira visita, puderam conhecer a reserva técnica e ter noções do trabalho que precisa ser realizado. O acervo não é bem preservado, o registro dos objetos precisa ser revisto com cuidado.
Com a presença e auxílio da Profª Silmara, a temperatura, umidade relativa e incidência de luz puderam ser verificados. Muitos dos índices estão acima da média, o que pode contribuir para deterioração das peças. Além disso a professora nos ajudará nos conhecimentos relativos à documentação museológica e preservação, para que possamos fazer um trabalho consciente.
Uma aula foi marcada, para noções básicas nos assuntos dentro de uma semana. Assim, poderemos começar o quanto antes.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Quadro de Picasso ficará no Museu Rainha Sofia (Madri)

Guernica
350x782 cm
Material: tinta a oléo

Fonte: Correio Braziliense

Madri - O quadro Guernica, de Picasso, ambicionado pelo Museu do Prado e reinvidicado pelo País Basco, permanecerá no Museu Rainha Sofia, segundo o centro madrileno de arte contemporânea e o governo espanhol.

Guernica é uma obra emblemática e central da coleção de arte contemporânea do museu e o estado de conservação, considerado muito delicado, exclui qualquer deslocamento, anunciou o conselho de administração da Rainha Sofia.

"Guernica pertence ao Rainha Sofia e está bem onde está", insistiu a ministra da Cultura, Angeles González-Sinde.

Pintado por Pablo Picasso em Paris em 1937 para protestar contra o bombardeio no mesmo ano da cidade basca de Guernica pela aviação nazista, o quadro viajou muito pela Europa e Estados Unidos.

Durante muito tempo ficou exposto no Museu de Arte Moderna de Nova York, onde foi restaurado, antes de entrar na Espanha, em 1981, no Prado e depois no Rainha Sofia, a partir de 1992.

Cartazes Cubanos.


A mostra “Cartazes Cubanos – Um Olhar Sobre o Cinema Mundial” estará aberta ao público na Galeria Vitrine da Caixa Cultural até 11 de abril, sempre de terça a domingo.
Data: Até 11 de Abril
Hora: Terça a domingo, das 9h às 21h
Local: Galeria Vitrine - Caixa Cultural Brasília - Setor Bancário Sul quadra 4 lote 3/4

segunda-feira, 15 de março de 2010

1ª Visita Técnica - Memorial dos Povos Indígenas

No último sábado alguns alunos compareceram ao Memorial dos Povos Indígenas para uma visita técnica, que é o ínicio da adoção de um museu pelo curso de museologia. O intuito é ajudar o Memorial a organizar e a limpar a reserva técnica, além de criarmos um relatório que abordará não só a reserva técnica como também o espaço de exposição permanente.

Durante a visita contamos com a participação da Prof. Silmara, que é docente do curso de museologia e trabalha como conservadora há algum tempo, ela irá nos ajudar a entender e organizar o espaço da reserva técnica.

Parabenizo aos alunos que puderam participar da visita!!!



Fotos da câmera da Nina

sábado, 13 de março de 2010

Aula inaugural do curso de Museologia da UFG



Com a abertura do curso de Museologia da Universidade Federal de Goiás- UFG, agora o Centro-Oeste conta com dois cursos de museologia bastante distintos: enquanto o curso da UnB é sediado no Departamento de Ciências da Informação e coordenado a partir de um acordo entre diferentes unidades acadêmicas (História, Artes Visuais, Antropologia e Ciências da Informação), o curso de museologia da UFG é ofertado pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas.

Para a abertura do curso a professora Maria Cristina de Oliveira Bruno do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP foi convidada para uma aula magna, e propôs, em uma breve fala, o papel do museu como agente de transformação social á partir da idéia de preservação e transgressão. Após a palestra, houve um breve debate a partir das perguntas e colocações de alunos e professores do curso, e interessantes apontamentos sobre inclusão social, área de atuação e uma defesa da museologia como uma ciência social.

Como uma forma de estabelecer parcerias e apoio, estiveram presentes no evento a professora Silmara Küster (representando o curso de museologia) e um discente (esse que vos fala, representando o CAMU).

Desejamos um próspero começo para nossos colegas goianos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

2ª Turma de Museologia da UnB

No dia 09/03 a primeira turma recepcionou os calouros, com um bate-papo e lanche.
Abordamos o ínicio do curso e as grandes conquistas até o momento, como: cadastro de disciplinas, aula magna e CAMU.
Desejamos que tanto a primeira como a segunda turma façam sua história na UnB!

Foto por Gabriela Villarino


quarta-feira, 10 de março de 2010

Programação Calourada 1º/2010

Do museu para o computador

Fonte: Carta Capital

Quanto mais conhecida é uma obra de arte, mais pessoas manifestam vontade de vê-la ao vivo. Não à toa, Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, ano após ano, continua a lotar de turistas a sala em que está alojada no Museu do Louvre, em Paris. Este princípio é inspiração para a implantação do projeto ERA Virtual – Museus, que colocará na internet o acervo de 12 museus brasileiros, disponíveis para visitação virtual, a partir de março.

No endereço www.eravirtual.org estarão reunidas inicialmente cinco instituições. O Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte (MG), o Museu do Oratório, em Ouro Preto (MG), o Museu Victor Meirelles, em Florianópolis (SC), o Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul (SC) e a Casa de Cora Coralina, em Goiás (GO) inauguram o passeio virtual gratuito que abrange todas as exposições permanentes.

A partir do espaço externo desses museus, uma câmera segue em direção à porta de entrada. No canto da tela, um mapa de localização facilita a visita. Esta câmera de acesso "caminha" pelos corredores dos espaços expositores comandada pelo próprio usuário. O visitante virtual escolhe que direção seguir e de qual objeto se aproximar. Com um clique, vê detalhes ou a gira para observar todos os ângulos. Dentro dos corredores, o visitante tem uma visão de 360 graus de qualquer ponto do museu em que estiver inserido.

Os organizadores do projeto acreditam que o conhecimento virtual de uma obra não tira do navegante a vontade de visitar pessoalmente o local onde ela está fixada. "A ferramenta serve como uma motivação para as pessoas visitarem o museu à moda de um turista que procura na internet fotografias de uma praia a ser visitada em breve", diz Rodrigo Coelho, coordenador e idealizador do ERA Virtual – Museus, financiado por leis de incentivo estaduais e federais, totalizando 720 mil reais de investimento.

Além das cinco instituições citadas, outras sete estarão disponíveis até o fim do ano. São, em sua maioria, museus de Minas Gerais que abrangem temas variados, de arte sacra a história natural. Além disso, outros selecionados estão localizados no Nordeste e Centro-Oeste do País. "Um dos critérios de escolha foi geográfico. Gostaríamos de selecionar museus de todas as regiões, para oferecer ao público uma visão geral das obras hoje expostas no Brasil", explica a museóloga e curadora do projeto, Cicélia Cursino.

Ainda que o oferecimento de uma visitação virtual seja relativamente comum nos grandes museus do mundo, como ocorre com o próprio Louvre, a prática caminha lentamente para implantação no Brasil. Reforçando essa ideia, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) também inaugurou este mês seu novo site nos moldes europeus. No endereço www.masp.art.br, o visitante tem acesso a 800 obras do acervo, que inclui telas de Renoir e Van Gogh, com ficha técnica completa. Além das obras, linha do tempo, detalhes históricos e localização de livros e catálogos pertencentes à instituição completam o tour virtual.

terça-feira, 9 de março de 2010

Brasília vai sediar reunião de comitê da Unesco que analisará as constantes agressões ao plano de Lucio Costa na capital

Fonte: Correio Braziliense


Helena Mader

Publicação: 05/03/2010 09:25 Atualização: 05/03/2010 09:29

Brasília foi a primeira cidade moderna classificada como Patrimônio da Humanidade. O título, concedido em 1987, deveria servir como uma garantia de preservação do projeto urbanístico de Lucio Costa. Mais de duas décadas depois, o tombamento da capital federal trouxe prestígio internacional à cidade, mas não foi suficiente para proteger o Plano Piloto de abusos, como invasões de áreas públicas e expansões urbanas ilegais. Outros problemas como a multiplicação de ambulantes pela Esplanada dos Ministérios — mostrada na edição de ontem do Correio — representam uma agressão aos ideais de Lucio Costa e colocam em risco o título de Brasília como Patrimônio da Humanidade.

Ontem, a reportagem voltou ao camelódromo da Esplanada e constatou que pouca coisa mudou. À tarde, a quantidade de vendedores irregulares era praticamente a mesma (39, no total). A Agência de Fiscalização do GDF promete organizar uma operação de fiscalização para desobstruir as áreas às margens do Eixo Monumental.

Daqui a quatro meses, a capital vai se transformar no centro das atenções entre os especialistas em tombamento. Será realizada aqui a reunião anual do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Durante o encontro, que reúne representantes dos 21 países eleitos do Comitê, são avaliadas as propostas para novas inscrições na lista de patrimônio mundial. Mas os especialistas também discutem relatórios com o estado de conservação de algumas cidades ou lugares que detêm esse título.

A expectativa é que a situação de Brasília seja debatida durante a reunião. Diante das agressões em série ao tombamento, a capital corre o risco de receber sanções do Comitê e, em última instância, pode até mesmo perder o título de Patrimônio Mundial. Até hoje, apenas dois agraciados com a classificação foram excluídos da lista da Unesco (veja Para saber mais). Especialistas ouvidos pela reportagem não acreditam que a capital federal corra riscos de ser banida do grupo seleto de cidades e sítios protegidos. Mas eles apostam que o Comitê deverá fazer uma série de recomendações para que Brasília continue a fazer parte da lista da organização.

Análise

Em 2007, o governo brasileiro propôs ao Comitê do Patrimônio Mundial que a reunião deste ano fosse realizada na capital do país. A ideia era celebrar o cinquentenário da cidade — proposta que foi acatada pelos representantes da entidade. A coordenadora de Cultura da Unesco no Brasil, Jurema Machado, afirma que a situação de Brasília deve entrar na pauta da reunião. “Isso não se deve ao fato de o encontro ser realizado na cidade”, esclarece. “No ano passado, o Icomos (1)(Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) enviou relatório ao Centro de Patrimônio Mundial, pedindo uma análise sobre o caso de Brasília. Nessas situações, o centro procura o governo do país em questão para pedir um detalhamento sobre a situação”, destaca Ao todo, há 890 lugares classificados como Patrimônio Mundial. A cada reunião, os representantes do Comitê discutem o estado de preservação de cerca de 20 cidades, além de apreciar os pedidos de inclusão de novas localidades. “O Comitê do Patrimônio Mundial não faz vistorias, só recebe as recomendações e depois delibera sobre o assunto”, explica Jurema Machado.

A presidente do Icomos Brasil, Rosina Parchen, conta que a preocupação com relação ao estado de conservação de Brasília surgiu em 2008, durante uma reunião internacional da entidade, realizada em Foz do Iguaçu (PR). “Depois da aprovação da moção, comunicamos o Centro do Patrimônio Mundial sobre o problema da deturpação do plano urbanístico do Lucio Costa, que foi justamente o que deu o título de patrimônio a Brasília”, destaca Rosina. “Também mandamos cartas aos deputados federais da cidade e a representantes do governo, pedindo informações sobre o problema”, acrescenta.

Entre as irregularidades graves detectadas na capital estão as invasões de espaço público na área central, como os puxadinhos das asas Sul e Norte, a criação de estacionamentos em áreas verdes — o que fere a escala bucólica — e a construção de coberturas nos prédios, que caracteriza a criação do sétimo andar. Pelo plano de Lucio Costa, as áreas residenciais da zona tombada devem ter, no máximo, seis pavimentos. “Se o governo de Brasília não seguir as recomendações, a cidade corre o risco de perder o título”, alerta Rosina Parchen.

O superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Alfredo Gastal, não acredita que a cidade possa ser excluída da lista da Unesco. “Mas, com certeza, vai levar um puxão de orelhas”, garante Gastal. “Estamos pressionando, mas não acredito que os problemas da cidade serão resolvidos até a reunião do Comitê”, lamenta. O encontro será realizado entre 24 de julho e 3 de agosto, no hotel Golden Tulip, próximo ao Palácio da Alvorada.


1 - Radiografia
O Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (cuja sigla vem do nome em inglês — International Council on Monuments and Sites) é uma entidade ligada à Unesco. Os especialistas do Icomos são responsáveis pela elaboração de relatórios e pelo aconselhamento dos integrantes do Centro de Patrimônio Mundial. A representação do conselho no Brasil, criada em 1978, foi a responsável pela elaboração da radiografia da situação de Brasília.

Parâmetros à ocupação

Além de intensificar as operações de fiscalização na zona central da cidade, o governo aposta em outra estratégia para proteger a região tombada pela Unesco. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) vai concluir, até outubro, o Plano de Preservação da Área Tombada. Projeto de lei a ser enviado à Câmara Legislativa vai estabelecer com detalhes os parâmetros de uso e ocupação do solo na área tombada.

O trabalho começou em maio do ano passado, com a contratação de uma empresa encarregada de fazer o trabalho técnico. Foi realizado um levantamento das plantas de toda a zona protegida pela Unesco, por meio de georreferenciamento. Com esse trabalho, cada lote já aparece com as normas de ocupação referentes ao imóvel — assim, ficará mais fácil e rápido conferir se uma determinada construção está de acordo com a lei.

A partir deste mês, a Seduma vai fazer reuniões com a comunidade para discutir a elaboração do Plano de Preservação e, nesses encontros, vai colher sugestões para o projeto de lei (veja agenda abaixo). “Essas reuniões também têm caráter educativo, para informar a população sobre o que é o patrimônio tombado e a importância do título para a cidade. Depois dessas reuniões plenárias, serão feitas audiências públicas”, explica a subsecretária de Planejamento Urbano da Seduma, Rejane Jung.

A lei, quando aprovada, vai funcionar como um Plano Diretor Local da área tombada. Para a subsecretária, esse instrumento será importante para acabar com os abusos. “O plano vai dar mais clareza. Hoje, temos normas muito antigas que, muitas vezes, não são claras com relação aos usos. Vai facilitar a atuação do poder público e ajudar até mesmo no esclarecimento da sociedade”, finaliza Rejane Jung. Fazem parte da área tombada as asas Sul e Norte, a zona central de Brasília, a Candangolândia, o Sudoeste e a Octogonal. (HM)


Para saber mais
Até hoje, apenas dois lugares foram excluídos da lista de Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco. No ano passado, o Vale do Rio Elba, em Dresden (Alemanha), perdeu o título durante a reunião do Comitê, realizada em Sevilha, na Espanha. A exclusão aconteceu por causa da construção de uma ponte chamada Waldschlösschen, com quatro faixas de rolamento. Para a Unesco, essa obra alterou a paisagem da região. Dresden havia sido declarada Patrimônio Mundial em 2004.

Em 2007, o local retirado da lista foi o Santuário dos Orix da Arábia, em Omã. O Comitê do Patrimônio Mundial tomou a decisão depois que o país anunciou uma redução de 90% da área da reserva. Isso foi condenado pela Unesco, que optou por excluir a unidade ecológica da lista do patrimônio. O local abriga o Orix da Arábia, espécie que é ameaçada de extinção. Também influiu na decisão os planos de Omã de fazer perfurações petrolíferas na região, antes tombada. (HM)


Fique atento

A população pode participar da elaboração do Plano de Preservação da Área Tombada. Os primeiros encontros acontecem a partir da próxima quarta-feira. Confira os locais e horários dessas reuniões:

10/3 – Asas Norte e Sul, às 19h, no Museu Nacional de Brasília

11/3 – Sudoeste / Octogonal, às 19h, no auditório do Colégio Ciman (AOS 1/4)

12/3 – Cruzeiro, às 19h, Biblioteca do Cruzeiro (Área Especial “A”)

13/3 – Candangolândia, às 8h30, na sala de reuniões da Administração Regional da cidade

13/3 – Área Central do Plano Piloto, às 14h30, no auditório do Crea (SGAS 901, Lote 72)

domingo, 7 de março de 2010

Anita Malfatti - 120 anos de nascimento

A Bailarina
23 x 30 cm
Óleo sobre tela

Mostra que celebra o nascimento e vida de uma das mais consagradas artistas brasileiras da história e, que relata e ilustra a história das artes plásticas no país, do final do século XIX até meados do século XX.
De 23 de fevereiro a 25 de abril
Local: CCBB (Galeria 1 e 2)



Os gêmeos - Vertigem


Com curadoria de Gustavo Pandolfo e Otavio Pandolfo, A dupla apresenta telas e obras interativas que brincam com os sentidos visuais, auditivos e táteis dos visitantes. Trata-se de um painel do cenário da arte contemporânea, com personagens influenciados pelo folclore ou o cotidiano urbano brasileiro, além de objetos sonoros agrupados em uma parede que podem ser manipulados pelos espectadores.

Data: De 02 de março a 16 de maio
Visitação: Terça a domingo, das 10h às 21h
Local: CCBB - Pavilhão de Vidro | SCES, Trecho 2, lote 22

segunda-feira, 1 de março de 2010

Telas Sobre Óleo



Telas Sobre Óleo

Telas sobre Óleo reúne trabalhos em pintura dos cinco jovens artistas brasilienses: André Mota Barroso, Alice Lara, Carolina Vecchio, Marina Manzur e Maryella Sobrinho.
O grupo sugere modos como a pintura a óleo, ainda que sendo uma técnica muito tradicional, pode apresentar diálogos com particularidades da imagem veiculada pelos meios de comunicação contemporâneos como o cinema, internet, televisão, publicidade, entre outros.

Abertura: 08 de Março às 19 horas
Local: Galeria Espaço Piloto - UnB